À aventura da sobrevivência
Entrego-me a rituais de pobreza
Caminho livre, raiando a decadência
Juntei-me à grei mais profunda
Em viagens urbanas iniciáticas
Não trabalho, o meu ódio abunda
Erro pelas ruas em duras práticas
Pelo pão, pela arte, pelo activismo
Recorro aos trocos, às casas ocupadas, aos comedores
De visões soltas e com optimismo
Transformo o inferno e os seus horrores.
Nunes Zarel·leci