É dever sacro do fogo alastrar
Alar aos astros       falar
Em múltiplas línguas a origem
E sua própria consumação.

Ao homem é dever do fogo
Levá-lo rubro aos metais
Moldar-lhe a mão rupestre
Até à mais branda penugem.

São do fogo e do homem conquistas
Os planaltos      sinais no deserto
E salvação no mar.

José Carlos Gonzalez