ServilivreS


Palíndromo!

Socorram-me em Marrocos!
Só renego géneros,
Erro comum que ocorre
Até o poeta,
Luz azul,
Ódio do doido,
O voo do ovo,
Ame o poema.
Eva, essa ave,
A torre da derrota
Ataca o namoro.
A dama cai acamada,
Adias a saída
E aí rufa a fúria.
Amada dama, o dia cai.
Ó, e reter o mar é ter amor etéreo...
Ia caído, amada dama…
A sua pausa,
O nó do dono,
O rumo do muro,
O copo no poço,
O rude e duro,
O teu gueto,
O breve verbo,
O ano do não.
Salta esse atlas
E até o Papa poeta é.
Servil é livres.
A grama é amarga.
Até o poder do povo é ovo podre do poeta.

Palíndromo!

Davi Reis