![[Poesia em Loop]](https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhvr55VrfaX4K39MkSbSfxzdoZQ0u9Je1HO6wv9w6p9TxubDMszGTbky68G3EBGuYdP250ws6jxVyoRWzRJj3n-h9ZbTqXLk-NtzdmI3cbeq-jhanP6LvO4XxiwakjCi3CBEOocGgMGBAuleYftstM__U5LzE9NbgmxE_ijFWwkekZy-j2STY8pXVAz_qGn=s1060)
Os canalhas estão em toda parte.
Vermes, crescem no lixo e no caviar.
Alguns andam descalços, maltrapilhos;
Outros passam por mim engravatados.
Estes senhores vermes são os piores,
Pois fedem a perfumes parisienses,
Usando o linguajar do overnight. Ah!
Como é gostoso vê-los exibindo
Os seus cornos vistosos de reis nus.
Seus destinos, porém, estão traçados:
Segundo o figurino do Iscariotes,
São sempre pela História retratados,
Exibindo uma língua de três palmos,
Pendurados num galho de figueira.
João Paulo Monteiro
Alguns andam descalços, maltrapilhos;
Outros passam por mim engravatados.
Estes senhores vermes são os piores,
Pois fedem a perfumes parisienses,
Usando o linguajar do overnight. Ah!
Como é gostoso vê-los exibindo
Os seus cornos vistosos de reis nus.
Seus destinos, porém, estão traçados:
Segundo o figurino do Iscariotes,
São sempre pela História retratados,
Exibindo uma língua de três palmos,
Pendurados num galho de figueira.
João Paulo Monteiro