Tudo há-de vir
Sem que ninguém o precipite.
Então conheceremos as razões e os fins
E não lastimaremos
O tempo perdido.
Tudo há-de vir num momento
Igual a todos os momentos.
Será reconhecido apenas pelo silêncio
E pela naturalidade.
Não haverá
Nada a perturbar o ritmo de sempre.
Tudo será bom
Mas a angústia de todos os dias
Persistirá.
Maria da Graça Varella Cid